Após retração da indústria, mercado prevê alta de 3% no setor automotivo. Veja como “surfar essa onda”​

A indústria automobilística brasileira ainda não se recuperou da crise econômica gerada pela pandemia. No dia 6 de janeiro, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou seu levantamento anual, com suas expectativas para o ano de 2023.

O ano de 2022 teve um bom segundo semestre, trazendo mais normalidade ao fornecimento. A produção de veículos aumentou em 5,4%, sustentada pela a exportação, com um aumento de 27,7%, já as vendas fecharam com uma baixa de 0,7%, mas não visto como algo negativo.

Com esses dados, fechou-se o ano com uma certa estabilidade, que está sendo prevista também para 2023. As expectativas são um crescimento de 3% nas vendas, com 2,16 milhões de veículos, e de 2,2% na produção, em torno de 2,4 unidades. Devido à crise econômica na Argentina, principal parceira do Brasil, as exportações devem cair em 2,9%.

Segundo o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, é preciso que o Brasil ultrapasse a barreira dos 2,1 milhões e voltar ao padrão antes da pandemia, para isso, ele indicou a necessidade de estimular a demanda e reduzir o custo de crédito.

Também é importante ressaltar as mudanças estruturais que devem ocorrer no setor devido às novas gestões federais e estaduais, que impactam diretamente na indústria.

Márcio de Lima Leite também comentou sobre o diálogo realizado com o poder público sobre uma agenda de prioridades para a indústria automotiva. As demandas que vêm do setor são a reindustrialização e fortalecimento da cadeia de suprimentos, a descarbonização por meio de eletrificação, entre outras.

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